terça-feira, 29 de março de 2011

A Celebração da Politica

A política nacional transformou-se num teatro de sombras, de marionetas manipuladas por este governo socialista que de forma irresponsável mentiu e silenciou verdades, factos, números, decisões e compromissos. Toda a estratégia e propaganda ao serviço da mentira e da demagogia populista. Um Primeiro ministro, acompanhado pelos seus seguidores, também eles ministros, secretários de estado, deputados, chefes de gabinete, militantes do seu partido que de forma cega aceitaram esta forma de governar, assente na autoridade rasca e anti-democrática, deste homem pequenino e trágico. Socrates ficará na história do nosso Portugal como um político menor, mesquinho, demagógico e manipulador em função de uma conservação de poderes e regalias que distribuiu e acumulou durante estes anos todos. O Estado foi ocupado pelo Partido Socialista. O Estado confunde-se com a máquina socialista e os seus homens de fato escuro e bem engomado. Uma gente sem alma, sem rosto, sem postura e sem vergonha que em nome do Estado utiliza a mais radical demagogia e sem pudor civico ataca tudo e todos. Com a não aprovação do PEC 4  e a demissão do Primeiro Ministro foi ver os ministros, os seus homens de fila, como o seu líder de bancada no Parlamento e fora dele, a tecer considerações e adjectivações sobre a oposição (PSD, CDS-PP, PCP, BE) de gente irresponsável e sem sentido de estado. 
Meus caros, como é possível tanta lata, tanta ousadia, para atirar anatemas contra as oposições que de forma séria e politicamente adulta terem demonstrado ao longo desta gestão suicida que o caminho e as estratégias eram demasiadamente catastróficas para o nosso país  e para os portugueses em particular.
O pesadelo parece que chegou ao fim da linha, a demissão do senhor Primeiro Ministro permite caminhar para outras soluções e outras estratégias que nos conduzam de novo para um cenário de verdade política e de seriedade civica. Devolvendo a política aos homens e às mulheres deste país, e a partir daí, construir de forma sólida e sustentável uma alternativa que reforme o estado e lhe devolva a dignidade necessária e fundamental a um Estado Democrático e Moderno. O PSD e o Doutor Passos Coelho terão como grande responsabilidade restaurar a confiança nas contas públicas e recuperar a solidez do Estado. Devolver ao sector privado o seu espaço de intervenção económica e social, atrofiando o Estado e a sua máquina burocrática, com reformas selectivas na economia social, na economia pública e ao mesmo tempo criar os instrumentos necessários à regulação e à fiscalização.
Introduzir uma cultura civica activa, valorizando a sociedade civil, os parceiros económicos, culturais e sociais, dando-lhe as condições necessárias para a sua implantação na sociedade portuguesa. Abrir o Partido à sociedade com a criação de eventos de formação e de captação de valores e de activos que possam contribuir para o aparecimento de uma éite politica. E a partir daqui, criar um espaço aberto e inteligente de Pensar Portugal, com base  no conhecimento e na experiencia partilhada.
O PSD deve dar esse impulso de modernização e de qualificação da vida pública, no contexto de uma cultura política aberta, inteligente e critica, sem medos e sem preconceitos.
A situação que vivemos é de grande complexidade e de grande aperto para as familias portuguesas, nada pode falhar; o PSD não pode falar, porque não existe alternativa a esse falhanço. Seria uma tragédia sem precedentes que conduziria o país para uma situação de insustentabilidade politica, social e financeira. O PSD tem que escolher os mais competentes da academia, da finança, da sociedade civil. Não vale apena reciclar ministros, não vale apena rehabilitar os cromos do costume.
O País precisa de caras novas, não quer dizer jovens, mas sim pessoas com provas dadas nas áreas que possam alavancar uma governação em contexto de grave crise politica, económica e social. O PSD vai ter que abandonar as listas por idade de militancia, de bons serviços ao partido, de gente que se encontra à demasiado tempo na salinha de espera. Gente pacata, silenciosa, estreita e telecomandada pelos caciques da respectiva secção. O PSD tem de ter dimensão nacional e internacional, saír do jogo estreito da pequena politica loca, em função das mesas de voto que controlam votos e militancias.
O PSD tem de recuperar aquele sentido de servir, que Sá Carneiro religiosamente praticou no limite da sua vida. Sem medo Sá Carneiro Pensou Portugal num Mundo Cosmopolita e Universal, fora da mesquinhez pequena das nossas paroquias.

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