quarta-feira, 11 de março de 2015

Os Sete Pecados Capitais



Os Sete Pecados Capitais foram definidos pela Igreja Católica, no final do século VI, durante o papado de Gregório Magno, num contexto de Reforma da Igreja Católica num período de grandes convulsões sociais, política e económicas. Com a Queda de Roma e o Fim do Império Romano, o ocidente cai numa espécie de vazio de poder político e religioso. Era urgente moralizar a vida social, refrear os apetites mais selvagens e imorais dos senhores e alcaides da época. 

Bem aproposito da forma forma como as nossas "elites" governam o nosso país e a forma como se comportam perante a coisa publica. O interesse público é saqueado por uma elite de ricos-homens que sem o mínimo de pudor usam a sua posição na gestão política para saquear os cofres do Estado em beneficio próprio.

Banqueiros, gestores, mediadores e directores que durante décadas desviaram, roubaram, capturaram os dinheiros públicos e privados em beneficio próprio e das suas cliques. Uma espécie de máfia financeira que abusou, criminalizou o sistema, destruiu a confiança entre os cidadãos e as instituições. 

Foram vaidosos, gananciosos,  criminosos, imprudentes e insensatos. Destruíram os pilares da confiança democrática em prol de interesses particulares e de grupos. Tiveram a cobertura do sistema, dos media, dos partidos políticos, das instituições internacionais não governamentais. Passearam-se pelos espaços do poder, foram membros de conselhos de Estado, davam e opinavam sobre como se devia governar o país. Com toda a desfaçatez propuseram nomes para governar este país. Davam indicações sobre a forma como o Estado devia emagrecer, desregular e se possível vender.

Ninguém ousou tocar nessas divindades domésticas, corruptas que se passeavam entre S. Bento e o Banco de Portugal, o Parlamento Europeu e as Instituições Internacionais. 

Hoje, sem dignidade, sem honra e sem carácter lá aparecem nas comissões de inquérito. Vitimas de uma amnésia selectiva, não respondem, fazem de conta, atiram para o vizinho do lado. E a nossa Republica observa, escuta e medita esta gente sem vergonha na cara. O Povo fica atónico com os comportamentos que passam nas aberturas dos telejornais.

Fica a ideia de que esta gente devia ser internada para tratamento psiquiátrico. Ou remetidos para uma qualquer prisão preventiva que lhes aviva-se a memória. O Estado não pode tolerar ser tratado desta forma tão vergonhosa por um grupo de delinquentes que roubaram, destruíram e desviaram milhares de milhões de euros.  

Assim, deixo aqui os sete pecados capitais.


1. A Luxúria: apego e valorização extrema aos prazeres carnais, à sensualidade e sexualidade; desrespeito aos costumes; lascívia.

2. Gula: comer somente por prazer, em quantidade superior àquela necessária para o corpo humano.

3. Avareza: apego ao dinheiro de forma exagerada, desejo de adquirir bens materiais e de acumular riquezas.

4. Ira: raiva contra alguém, vontade de vingança.

5. Soberba: manifestação de orgulho e arrogância.

6. Vaidade: preocupação excessiva com o aspecto físico para conquistar a admiração dos outros.

7. Preguiça: negligência ou falta de vontade para o trabalho ou actividades importantes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Meu caro amigo Sr. P. Matos,
Com toda a estima e consideração envio – lhe um grande abraço.
Permita- me que lhe diga que o Senhor estar a colocar a JCP no mesmo patamar das outras Juventudes Partidárias não é correto muito menos sério.
O Meu caro amigo como investigador sabe que a situação altamente inquietante em que o País se encontra não é da responsabilidade da JCP nem do PCP.
Este País está mergulhado num autêntico precipício não por culpa do PCP nem da JCP, mas sim por culpa dos partidos políticos (PS/PSD com a bengala do CDS) que nos governaram nos últimos 38 anos. É esta a realidade indesmentível.
Portanto, vir para aqui tentar meter toda a gente no mesmo saco, não é intelectualmente correto.
Permita- me que uma vez mais lhe faça a seguinte pergunta:
Se eu acusar o meu amigo de um crime que não cometeu o Sr. aceita?
Por último, deixo – lhe aqui um conselho amigo e sincero:
Não tenha ilusões com uns políticos ditos independentes que para aí há, porque eles de independentes não tem rigorosamente nada. Quem está atento a esse tipo de movimentos políticos sabe qual é a sua matriz, que é fazer política de direita, ou melhor dizendo:
- Vira o disco e toca a mesma!
A.Gomes