Quarto vazio
paredes brancas
tectos e ângulos rectos
silêncios, memórias, saudades
passos comprimidos entre linhas
corpos ausentes de vida e de tempo
Espaços estendidos entre dois abraços
homem e mulher
tocam -se num abraço que
desliza nas paredes em branco
A luz,
a ausência de ti
o silêncio absoluto
o vazio sublime...
Estivemos lá,
mas alguém se ausentou...
Agora,
é difícil matar o silêncio da ausência,
do abraço,
dos corpos em êxtase
No vazio do nada,
um perfume corre pelos corpos abandonados ao infinito
sublime momento de vida
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