terça-feira, 6 de agosto de 2013

Entre paredes



Quarto vazio
paredes brancas
tectos e ângulos rectos
silêncios, memórias, saudades
passos comprimidos entre linhas
corpos ausentes de vida e de tempo

Espaços estendidos entre dois abraços
homem e mulher
tocam -se num abraço que
desliza nas paredes em branco


A luz,
a ausência de ti
o silêncio absoluto
o vazio sublime...


Estivemos lá,
mas alguém se ausentou...

Agora,
é difícil matar o silêncio da ausência,
do abraço,
dos corpos em êxtase

No vazio do nada,
um perfume corre pelos corpos abandonados ao infinito
sublime momento de vida


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