São rios de luz
Neste braço de mar
Casarios em ruas e becos
que dão para Este Rio que
É Mar
Largos onde gatos se espreguiçam ao nascer do luar
Silencios
Vazios
De outro mundo
Crianças e barcos
baloiçam num rio que é mar
Gaivotas
Que gritam por estas gentes do mar
Pai-nossos e
Avé-Marias
De outros tempos que ficam
Senhor dos Navegantes
Da luz e da boa viagem
acolhei estas preces
agora que vamos para
O Mar...
Carros eléctricos
brinquedos é só andar
trilhos de ferro e aço
lagarta gigante que se espreguiça do rio ao mar...
Pernas com saias
Decotes nem por isso
Corpos desnudos e belos
baloiçam entre dunas e rochedos
sob o olhar indiferente do Homem do Leme...
Bares,
Cafés
Memórias, registos, imagens
A noite cai
E nasce para o lado da Foz...
1 comentário:
Obrigada professor.
São realmente labirintos que deixam saudades... com destinos e chegadas imprevisiveis !!!
A Ribeira.
bj
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