quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A Marioneta Socialista

A sociedade de hoje encontra-se dominada pelo consumo e pelo espectáculo incessante. Tudo aquilo que acontece processa-se obrigatoriamente na ditadura do efémero e do banal. A descoberta e a manipulação dos modernos mass media, conduziu a sociedade ocidental para uma ditadura hedonista da imagem, da manipulação excessiva da informação, do videojogo, do som frenético, do jogo virtual que não é mais do que uma prótese perversa do lúdico e da interacção social, próprias de uma massa social que vive entre o tédio individual e o suicídio colectivo.

Estamos perante o culto do frenesim, do dinâmico, do interactivo e do directo. Numa alusão à participação, à valorização da iniciativa e poder de decisão, auscultando opiniões de rua, numa simulação de poder e apelando à capacidade de decisão popular ou populista. Estas atitudes são meramente simbólicas, ritualistas, referentes ao domínio do virtual e da fantasia, conduzindo o individuo para uma dimensão de descentramento e de deslocação espaço-temporal da personalidade, provocando sérias perturbações na identidade sociológica do actor social.

O culto do banal e do efémero institucionalizam-se numa sociedade de massas humanas e sem memória.

A crise da comunicação é também a crise de um estado moderno que deixou de ser humanista e personalista e se centrou única e exclusivamente na lógica do consumo, garantindo de forma mais ou menos eficiente a distribuição e o acesso a esse consumo. Uma sociedade, um Estado que se orientam exclusivamente pela lógica do imediato.

Um Estado que deixou de ser o motor regulador dos sistemas socio-económicos e culturais, em beneficio de uma politica assistencialista ao serviço de uma máquina política que controla o mesmo Estado e pretende atrofiar a sociedade e a economia liberal e independente das amarras desse mesmo estado absoluto.Uma espécie de capitalismo de estado tardio e fora de moda, que tem contribuido para a criação de uma sociedade fragil e pouco criativa, na criação e na produção empresarial. Um estado proteccionista e omnipresente que castra a sociedade civil e a impede de arriscar na busca de novos produtos e novos caminhos.
Um Estado proteccionista obrigatoriamente cria uma sociedade forte em clientelas, parada na inovação e no risco e dependente da mão protectora de governos e de políticos.

 O Estado deixa de cumprir com as suas tarefas de regular e passa a intervir em causa própria.Um Estado que causa a alienação dos cidadãos, diminui o espaço público e privado, e, aumenta o número de dependentes das benesses desse Estado absoluto. Contribuindo para um maior e preocupante fenómeno de exclusão social, daqueles que desejam viver fora da dependência do Estado.

Este Estado absoluto, que interfere na vida de todos os portugueses de uma forma absolutamente prepotente, condicionando atitudes e valores, códigos e comportamentos. Negando e até condicionando a liberdade ideológica e politica das pessoas, de forma a criar elevadas doses de indiferença e de exclusão perante os assuntos da vida pública.

O Estado gasta milhões, desperdiça riqueza e desvaloriza sinergias humanas em beneficio de uma sociedade espectáculo, anestesiando os cidadãos de forma a perpetuar uma "corja" política que governa e domina o aparelho do Estado.

Potenciando a formação de uma massa de cidadãos apáticos e indiferentes perante os assuntos da Republica, vitimas de um poderoso sistema político-partidário ("Rosa") que valoriza a conservação a partilha e o uso do poder entre os seus pares partidários, criando aquilo que nos últimos anos se traduz pelos "Jobs for the Boys".

O poder politico é enclausurado numa caverna de gestores políticos que vivem à sombra dos aparelhos partidários,afastados da Real Politik, preocupando-se mais em gerir o uso da politica em função de eleições, em detrimento de uma visão humanista e personalista do Estado e da Nação.

A vida partidária nacional é dominada por esta cultura do espectáculo em detrimento da discussão e da perspectivação critica de outras alternativas políticas, capazes de potenciar novas sinergias para a nação e povo português.

Nestes últimos anos de governo socialista o nosso país ficou mais pobre e viu crescer de forma assustadora a interferência do Estado na vida das pessoas, das empresas, das instituições. Sintoma preocupante, pois colocou em causa a nossa democracia e atrofiou a sociedade civil. Estado e Partido Socialista confundiram-se de forma muito preocupante, quer a nível nacional, regional e mesmo local. A promiscuidade, a intromissão, o abuso e a prepotência marcaram e marcam este Estado Socialista, que sem ética e sem honra interfere em tudo e condiciona tudo. As liberdades civis foram gravemente feridas por este poder tentacular, uma espécie de polvo socialista que contaminou de cima a baixo a sociedade, a economia, a cultura e a educação. Não deixando espaço público e cívico para a discussão e alternativa. Através de uma política de persuasão, de intimidação, de chantagem e de compadrio, aglutinaram tudo e todos. Basta olhar para a Vila e Concelho de Baião e quase que podíamos afirmar que a actual liderança socialista açambarcou todo o mundo social de uma forma preocupante e chocante.

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